A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão desta sexta-feira em alta acentuada de 4,42%, totalizando 34.399 pontos. O dólar fechou em baixa de 1,58%, após uma sessão de poucos negócios, cotado a R$ 2,245 para venda. Na semana, a moeda americana acumula queda de 0,71%.
O risco-país, medido pelo EMBI+ Brasil, um dos principais termômetros da confiança dos investidores na economia, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, recuou 1,18%, para 253 pontos. Nesta quinta-feira, o risco-país fechara com 253 pontos e queda de 4,53%.
Bovespa
Espremida entre um feriado e um sábado, depois de uma uma semana marcada por tensões em relação aos rumos da inflação e dos juros nos Estados Unidos e pela estréia da seleção brasileira na Copa, esta sexta-feira foi marcada por alguma volatilidade no mercado financeiro e realização de lucros nas bolsas. O ritmo, porém, foi menos acentuado, conforme avalia Julio Hegedus Netto, economista-chefe da Lopes Filho & Associados.
Basicamente, dois fatores influenciam positivamente o mercado nesta sexta-feira: o discurso do presidente do Fed (banco central dos EUA), Ben Bernanke que tranqüilizou os mercados em relação à inflação americana e a divulgação do déficit em conta corrente, também dos Estados Unidos, que ficou abaixo do esperado explicou.
Juros
Na Bolsa Mercantil e de Futuros (BM&F), em Sâo Paulo, as projeções das taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) encerraram em queda, em um dia de poucas notícias de destaque no mercado. O principal motivo para esse recuo veio, novamente, do discurso tranquilizador do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke.
O contrato de depósito interfinanceiro (DI) de janeiro 2008, de maior liquidez e o mais negociado, apresentou taxa de 15,66% ao ano, contra 15,90% do fechamento anterior, na quarta-feira. O DI de julho 2006 teve taxa de 15,17%, com alta de 0,07% e o de agosto 2006 - que embute as expectativas para a reunião do Comitê de Política Monetária de julho - variou 15,09%, com queda de 0,07% também.
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