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São Paulo – O viés cauteloso esperado para o dia da reunião do banco central norte-americano sobre a taxa de juros do país não se confirmou aqui e a Bolsa de Valores de São Paulo fechou em novo nível recorde, na esteira da melhora do desempenho das bolsas internacionais e da alta expressiva das ações da Vale do Rio Doce. O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, subiu 2,03% e encerrou aos 51.300 pontos, cravando o 16.º recorde de fechamento do ano.

Em Nova Iorque, o índice Dow Jones também voltou a bater recorde, após interromper na terça-feira, com um fechamento em leve queda, uma seqüência de cinco recordes. O Dow Jones avançou 0,40%, para 13.363 pontos.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) decidiu ontem à tarde manter a taxa básica de juros norte-americana em 5,25% ao ano, pela sétima reunião consecutiva, como era amplamente esperado pelo mercado. Além disso, o comunicado sobre a decisão não trouxe novidades em relação ao anterior, permitindo às bolsas de valores que mantivessem a trajetória anterior à sua divulgação.

O noticiário de fusões e aquisições continuou quente e nesta quarta garantiu o fechamento positivo das bolsas na Europa, depois de uma abertura no vermelho, assim como aconteceu no Brasil com o Ibovespa, que nos minutos iniciais do pregão recuou 0,26%.

Ações

Rumores de que a Rio Tinto, a segunda maior mineradora do mundo, teria recebido uma oferta de compra da BHP Billiton foram o motivo do fechamento positivo das bolsas européias e, no Brasil, colaboraram para a forte valorização da ação preferencial classe A (PNA) da Vale do Rio Doce, o papel de segundo maior peso no Ibovespa. Vale PNA teve elevação de 4,28%, para R$ 75,80. A mineradora brasileira também se beneficiou de um novo recorde na cotação do níquel.

A principal ação do Unibanco (Unibanco unit) também disparou nesta quarta, após o banco divulgar crescimento de 11,7% em seu lucro líquido no primeiro trimestre deste ano (ante igual período de 2006), para R$ 581 milhões. Unibanco Unit fechou o dia em alta de 5,70%.

O dólar fechou o dia abaixo de R$ 2,02 pela primeira vez em mais de seis anos, apesar da atuação do Banco Central nos últimos minutos da sessão. A moeda norte-americana recuou 0,20%, para R$ 2,019, menor valor desde 20 de fevereiro de 2001.

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