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O dólar encerrou os negócios desta quinta-feira na menor cotação desde março de 2001. A moeda rompeu a barreira dos R$ 2,05 e fechou em queda de 1,26%, a R$ 2,0430.

A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta de 1,96%, a 45.355 pontos e volume financeiro de R$ 4,737 bilhões. As ações da Petrobras tiveram a maior alta do índice, com ganho de 5,55%, a R$ 51,51. As cotações foram influenciadas pela alta do petróleo no mercado internacional e por rumores de uma grande descoberta de óleo leve na bacia de Campos.

A empresa, no entanto, divulgou em nota que o anúncio já foi feito à ANP e que ainda não é possível estimar o tamanho das reservas.

As ações da Gol, que anunciou nesta quarta-feira a compra da Varig, subiram 10,1%, a R$ 60,80. As da Varig caíram 19,6%, a R$ 2,50.

Os negócios já iniciaram a manhã em alta, contaminados pelo otimismo das bolsas asiáticas, que fecharam todas em alta. Em Xangai, o mercado bateu mais um recorde de ganhos.

Dólar foi influenciado por mercado futuro e fluxo

Segundo o operador de câmbio da Arkhe DTVM José Goes investidores podem ter zerado posições compradas no mercado futuro, já que esta sexta-feira é dia de vencimento de contratos.

- No momento em que o dólar caiu abaixo da barreira de R$ 2,05, o mercado ficou em pânico e resolveu zerar posições - avalia.

Para Francisco Carvalho, da Corretora Liquidez, o país vem contando com fluxo positivo, o que traz para baixo as cotações.

O Banco Central chegou a fazer mais um leilão para a compra da moeda, pagando R$ 2,0520 no mercado à vista. A autoridade monetária chegou a aceitar propostas de sete diferentes bancos.

- Houve um fluxo muito positivo, acoplado à notícia da revisão do PIB dos Estados Unidos, que foi muito animadora. Além disso, a alta das bolsas mundiais trouxe uma euforia muito grande para os mercados - avalia Julio Cesar Vogeler, da Didier Levy.

EUA revisam PIB para cima

No mercado de juros futuros, os contratos com vencimento em janeiro de 2009 projetam taxa de 11,690% ao ano, com queda de 0,03 ponto percentual.

Nos Estados Unidos, o dia também foi positivo após a revisão, para cima, do crescimento da economia no último trimestre do ano passado. O Dow Jones fechou em alta de 0,39%; o Nasdaq subiu 0,03%; o S&P, por sua vez, fechou com ganho de 0,37%.

Segundo o Departamento de Comércio do país, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,5% no quarto trimestre de 2006, em vez de 2,2% conforme divulgado na leitura anterior. A expectativa é de que a taxa fosse mantida em 2,2%.

Com a revisão, o índice de inflação dos gastos pessoais com consumo - acompanhado de perto pelo banco central do país - elevou sua queda de 0,9%, na primeira prévia, para uma deflação de 1%.

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