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A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou as operações desta quinta-feira em alta , refletindo o ânimo dos investidores com resultados de empresas e com os rumos da economia do país. O Ibovespa subiu 0,44%, aos 37.451 pontos, com movimento financeiro de R$ 1,930 bilhão.

O dólar inverteu a tendência estável registrada na primeira parte do dia e fechou em queda de 0,14%, vendido a R$ 2,1780. O risco-país também recuou no fechamento (0,90%) e atingiu 221 pontos.

Bovespa

Uma das empresas que mais contribuiu para a performance da bolsa paulista foi a Companhia Vale do Rio Doce , cujo lucro trimestral teve alta de 12,2%. A ação preferencial da companhia fechou com valorização de 1,22%, cotada a R$ 44,71.

No mercado, prosseguiram as preocupações com o rumo dos juros no cenário externo, em especial, nos Estados Unidos. O BC da Inglaterra e o Banco Central Europeu anunciaram nesta quinta-feira elevações nas taxas. No próximo dia 8, o Fed (BC americano), também divulgará o novo percentual da taxa no país.

Dólar

Segundo o economista Silvio Campos Neto, do Banco Schahin, as constantes intervenções do Banco Central, enxugando dólar no mercado, têm contribuído para conter quedas mais expressivas nas cotações. Já o pacote cambial anunciado na semana passada não estaria influindo no desempenho.

— A variação das cotações está relacionada com o mercado real, com os movimentos dos mercados externos. O governo não tem condições de, na base da canetada, controlar o câmbio. O pacote beneficou exportadores, por diminuir custos e simplificar operações, mas não influi nas variaçao do dólar — explicou.

De acordo com a consultoria Tendência, o BC tem atuado de forma substancial no mercado de câmbio à vista, tendo adquirido US$ 19,7 bilhões este ano, dos quais US$ 5,1 bilhões só em julho. Com isso, as reservas cambiais estão acima de US$ 67 bilhões.

— O valor é suficiente para arcar com folga com os compromissos do setor público até 2019. A questão que se coloca é por que o Banco Central continua a elevar as reservas se há um custo fiscal significativo no processo — pondera o economista Nathan Blanche, da Tendências.

Juros

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), a maioria dos contratos de juros recuou nesta quinta-feira. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI), com vencimento em janeiro de 2008, recuou de 14,62% para 14,58% ao ano.

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