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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em forte alta de 3,60% nesta quarta-feira, a 37.749 pontos, no maior nível desde 8 de agosto. O volume financeiro ficou em R$ 3,186 bilhões, bem acima da média diária, em torno de R$ 2 bilhões. Segundo o economista-chefe do banco Modal, Alexandre Póvoa, o mercado vem reagindo positivamente ao segundo turno das eleições.

Desde segunda-feira, ações ligadas aos setores regulados ou de infra-estrutura vêm subindo.

Com a forte recuperação dos papéis da Petrobras e da Vale do Rio Doce, e com a alta das bolsas americanas, a Bovespa teve um dos melhores dias dos últimos tempos.

As ações da estatal de petróleo tiveram um dia instável, e chegaram a cair no início da manhã. Mas com a recuperação dos preços do petróleo, em Nova York e Londres, e a confirmação de uma descoberta de óleo leve abaixo da camada de sal na Bacia de Santos , os papéis preferenciais fecharam em alta de 3,22%, a R$ 40,05. Já as ações da Vale subiram 3,83%, a R$ 47,35.

- Ontem (terça-feira) as ações da Petrobras tiveram queda com a redução do preço do petróleo. Mas por outro lado, esta queda ajuda a tranquilizar o mercado em relação à economia americana - avalia Póvoa.

Já o gerente de mesa da Corretora SLW, Cesar Alberto Lopes, destacou a realização de operações de financiamento, com compra de papéis no mercado à vista e venda de contratos no mercado futuro.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones alcançou novo recorde de pontuação, de 11.851,3, o que ajudou a animar o mercado no Brasil. O índice fechou em alta de 1,05%, a 11.850,6 pontos.

Já o Nasdaq teve alta de 2,11%, a 2.290,9 pontos. E o S&P subiu 1,21%, a 1.350,2 pontos.

Os preços do petróleo caíram durante boa parte do dia, mas se recuperaram no fim da tarde. Em Nova York, a alta era de 1,24%, para US$ 59,41 o barril. O Brent, em Londres, subia 1,06%, para US$ 59,05. O risco-Brasil tinha alta de 0,43%, a 235 pontos centesimais.

No mercado de juros futuros, contratos com vencimento em janeiro de 2008 projetavam taxa de 13,420% ao ano, com queda de 0,05 ponto percentual.

O dólar recuou 0,51%, para R$ 2,1620, após mais uma operação de compra à vista da moeda feita pelo Banco Central.

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