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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda nesta quinta-feira (1º), primeiro pregão de outubro, após registrar valorização de quase 9% em setembro. No fim do pregão, o índice Ibovespa, referência para o mercado nacional, teve desvalorização de 1,72%, para 60.459 pontos.

Com o mau resultado das commodities e o dúvidas sobre a recuperação da economia global, o índice foi pressionado pelas perdas das blue chipsPetrobras e Vale, cujas principais ações recuaram mais de 2%. O volume de negócios do pregão foi de R$ 5,2 bilhões, na linha com a média dos últimos meses.

Dados dos EUA

Os dados sobre a economia dos EUA foram contraditórios. O Departamento do Trabalho americano divulgou que os novos pedidos de seguro-desemprego tiveram a primeira alta em quatro semanas. No período entre 21 e 26 de setembro os pedidos alcançaram 551 mil, 17 mil a mais do que na semana imediatamente anterior.

A renda pessoal nos Estados Unidos aumentou 0,2% em agosto ante julho, enquanto os gastos pessoais avançaram 1,3%, informou o Departamento de Comércio do país. A alta dos gastos em agosto superou a previsão de economistas, de avanço de 1,1%.

Por outro lado, os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos somaram 551 mil na semana terminada em 26 de setembro, um crescimento de 17 mil perante a semana anterior, quando o número de pedidos somou 534 mil (dados revisados).

Outros pregões

Em Wall Street, o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova Iorque, recuou 2,09%, para 9.509 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 3,06%, para 2.057 pontos. O Stadndard & Poor's 500 perdeu 2,58%, a 1.029 pontos.

O FTSEurofirst 300, referência para o mercado europeu, fechou em baixa de 1,54%, aos 982,21 pontos. O índice, que desabou 45% no ano passado, subiu mais de 17% no terceiro trimestre e já acumula um ganho de 52% desde a mínima atingida em março. Entre os principais mercados, Londres teve baixa de 1,68%, Frankfurt recuou 2,13% e Paris fechou com perdas de 1,97%.

As bolsas de valores da Ásia encerraram esta quinta em queda, reagindo a preocupações locais, como a alta do iene, e a uma surpreendente queda da atividade manufatureira regional dos Estados Unidos que levantou, na véspera, dúvidas sobre a força da retomada global.

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