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São Paulo – A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o pregão de ontem com queda de 1,02%, aos 35.074 pontos, acumulando perdas de 7,55% na semana. O responsável continou sendo o cenário externo – nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, o principal da Bolsa de Nova York, caiu 0,47%. A Bolsa eletrônica Nasdaq recuou 0,48%. Já o dólar fechou com desvalorização de 0,48%, a R$ 2,261 na venda, depois de oscilar entre queda de 1,10% e alta de 0,13% ao longo do dia.

Havia a expectativa, ontem, de que o presidente do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, fizesse comentários sobre a economia dos Estados Unidos e o rumo dos juros, mas ele não tocou no assunto. O temor que abalou bolsas do mundo inteiro esta semana é de desaquecimento da maior economia do planeta, o que atingiria os demais países, e de aumento da inflação, que obrigaria o Fed a continuar subindo os juros.

Câmbio

Diante das recentes turbulências no mercado financeiro, a taxa de câmbio no Brasil dá sinais de que deverá se estabilizar em um novo patamar entre R$ 2,25 e R$ 2,30, segundo avaliação do ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Parece que o câmbio quer ficar aí", disse Mantega no intervalo do encontro de ministros da Fazenda em São Petersburgo (Rússia). Para isso se confirmar, ele explicou que é preciso aguardar o fim do processo de realocação de investimentos que o mundo atravessa após se confirmarem as expectativas de um aperto nos juros nos EUA maior do que o imaginado.

Ainda assim, o ministro destacou que a recente turbulência não interrompe a discussão do governo sobre reformulação da legislação cambial. "Essa turbulência é passageira e não compromete essas medidas. Até o final do mês deve haver novidade", disse.

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