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São Paulo - No pregão que marcou a estreia dos novos papéis do Santander, a Bovespa acabou por encerrar praticamente estável, com leve baixa de 0,05%. O dólar subiu 0,23%, para R$ 1,756. O resultado em Nova Iorque foi parecido: o índice Dow Jones, principal referência de Wall Street, recuou 0,06%. Em Londres, houve queda de 0,57%.

Além do dia menos animado no mercado internacional, a Bovespa tem dado sinais de que terá maiores dificuldades para manter seu ritmo de ganhos, que tem caracterizado este segundo semestre. O último mês em que a bolsa teve perdas foi junho, quando caiu 3,2%.

Ontem, o índice Ibovespa (das 63 ações mais negociadas) voltou a testar os 63 mil pontos, como ocorreu no pregão anterior. Mas, quando bateu em 63.015 pontos, motivou muitos investidores a se desfazerem de ações para embolsar ganhos, tanto que a bolsa chegou a recuar 0,90% na mínima. Na última hora de pregão, retomou um pouco de fôlego e quase zerou as perdas, terminando aos 62.638 pontos. Desde a mínima deste ano, que foram os 36.234 pontos registrados em 2 de março, a Bovespa já subiu 72,9%.

Para Júlio Mora, operador sênior da TOV Corretora, apesar das perspectivas favoráveis para a economia brasileira, "a bolsa subiu muito rapidamente nos últimos meses". "Para o longo prazo, a tendência de alta se mantém. Mas, para entrar no mercado neste momento, tem de ser muito seletivo. O risco cresceu e o prêmio oferecido pelas ações é menor", diz Mora.

GVT

No pregão de ontem, as ações do Santander e da GVT Hol­­ding monopolizaram as atenções, sendo responsáveis por 31% da movimentação total do dia. O papel estreante do banco Santander terminou com depreciação de 3,7%. Para GVT Holding ON, o resultado foi de forte valorização – 13,74%. Os papéis da operadora de telefonia fixa saltaram movidos pela notícia de que a Telefônica fez uma proposta para adquiri-la. Nenhu­­ma dessas ações tiveram reflexo no resultado final do Ibovespa, pois não fazem parte dos papéis que formam o índice.

No topo do Ibovespa ficou a TIM Participações ON, que ganhou 5,51%. Outro destaque foram os papéis da Vale, que subiram 2,41% (ON) e 2,09% (PNA), favorecidos pela informação de que o Goldman Sachs elevou sua recomendação para a companhia brasileira.

Na outra ponta, apareceram os grandes bancos. A ação preferencial do Bradesco recuou 3,98%, seguida por Itaú Uni­­banco PN, que teve perdas de 3,17%, e Banco do Brasil ON, com baixa de 2,46%.

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