• Carregando...

O cenário externo impôs um dia de fortes perdas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que fechou em queda de 3,07%, com o Índice Bovespa em 37.304 pontos. Os negócios somaram R$ 2,575 bilhões. Foi a maior queda do Ibovespa desde 20 de outubro.

O início do dia parecia ser de uma discreta realização de lucros no Brasil, que poderia até mesmo ser revertida. Mas o mercado externo reagiu de maneira bastante negativa à notícia da queda da produtividade americana no quarto trimestre de 2005. O movimento tomou força e contaminou todos os mercados emergentes.

Depois de sucessivos recordes de alta, a queda da Bovespa é considerada pelos analistas como uma realização de lucros. A dúvida é se o movimento vai se estender por mais tempo, influenciado ou não pelo cenário internacional.

- A queda da produtividade americana preocupa porque pode sugerir uma maior pressão inflacionária nos Estados Unidos. Até agora, a inflação no atacado vinha sendo absorvida pelos aumentos na produtividade - disse Gustavo Barbeito, gestor no Banco Prosper.

Barbeito ressalta que o mau humor do mercado internacional também contou com ameaças de terrorismo e divulgação de resultados corporativos negativos. No cenário interno, no entanto, o dia foi de tranqüilidade e poucas notícias de relevância econômica.

Entre as 57 ações do Ibovespa, as maiores quedas foram de Usiminas PNA (-5,80%) e Gerdau PN (-5,17%). As altas mais significativas do índice foram de Banco do Brasil ON (+5,05%) e Cesp PN (+2,02%). Petobras PN, principal ação do Ibovespa, caiu 4,38% e contribuiu em grande parte paraa queda do Ibovespa.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]