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Construção civil foi destaque nos últimos pregões, com ações registrando valorização de até 11,67% | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Construção civil foi destaque nos últimos pregões, com ações registrando valorização de até 11,67%| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Apesar de a sexta-feira ter sido fraca no mercado financeiro, a semana foi de ganhos bastante significativos. No caso da Bolsa de Valores de São Paulo, a semana terminou com apreciação acumulada de 3,32%, com seu principal índice acionário aos 66.200 pontos. No pregão de ontem, a bolsa terminou com baixa de 0,75%.

No mercado de câmbio, o dólar voltou a demonstrar resistência para romper o piso de R$ 1,70. Com alta de 0,47% no último pregão, a moeda americana encerrou a semana cotada a R$ 1,708.

A maioria das ações do Ibovespa computou ganhos no período: foram 50 valorizações entre os 63 papéis que estão no índice acionário. "O Ibovespa atingiu o objetivo de sua alta, que era de 66 mil pontos, sugerindo uma provável realização de lucros para a próxima semana. O fluxo de estrangeiros segue positivo, mas a temporada de balanços de empresas ao redor do mundo pode trazer um risco adicional ao mercado", afirma José Góes, economista da WinTrade.

Ontem, os resultados da General Electric e do Bank of America decepcionaram os investidores e prejudicaram o desempenho do mercado acionário. O índice Dow Jones, um dos mais relevantes de Wall Street, encerrou o dia com baixa de 0,67%, o que o fez perder o patamar dos 10 mil pontos, atingido pela primeira vez no ano nesta semana. O Dow Jones, que registra alta mensal de 2,91%, fechou ontem com 9.995 pontos. As ações do Bank of America caíram 4,64%, ficando entre as maiores baixas do dia em Wall Street. Os papéis da GE recuaram 4,23%. A Bolsa de Londres não escapou do mau humor e terminou o pregão com recuo de 0,63%.

A divulgação do aumento da produção industrial nos EUA em setembro – que ficou em 0,7%, ante previsão do mercado de alta de 0,2% – chegou a gerar expectativa de que o dia seria positivo. Mas os balanços decepcionantes logo esfriaram os ânimos.

Dinheiro externo

Na bolsa brasileira, o Ibovespa não chegou a operar em alta. Os estrangeiros diminuíram o ritmo de compras, segundo operadores, o que tirou fôlego do mercado. Com apreciação de 140,5% acumulada pelo índice em dólares no ano, os investidores estrangeiros já lucraram consideravelmente com as ações brasileiras.

Atentos às perspectivas de ganhos dos papéis locais, os investidores externos já colocaram líquidos R$ 20,61 bilhões no pregão da Bovespa no ano. Se o ritmo dos últimos meses for mantido, a saída recorde de capital externo da bolsa em 2008, que foi de R$ 24,6 bilhões, deve ser compensada em um futuro próximo. Neste mês, até o dia 13, o balanço das operações feitas pelos estrangeiros na bolsa ficou positivo em R$ 2,6 bilhões.

Ganhos e perdasAções de empresas dos setores de siderurgia e construção civil estiveram na lista dos papéis que mais subiram no acumulado da semana. No topo apareceu a ação ordinária da Gafisa, com apreciação de 11,67%. No setor, outro destaque ficou com Cyrela Realt ON, que ganhou 11,02%. Entre as mais lucrativas, ficaram também Gerdau PN, que subiu 11,19%, e Companhia Siderúrgica ON, que ganhou 6,95% na semana.

Na outra ponta, apareceram os papéis Lojas Renner ON, que recuou 2,21%, Light ON, com baixa de 2,07%, e BRF Foods ON, que sofreu depreciação semanal de 1,57%.

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