A bolsa paulista fechou o último pregão de 2014 em queda e amargou a segunda desvalorização anual consecutiva, em um cenário de fraqueza econômica e preocupação de investidores.
Para 2015, as estimativas são de mais um ano difícil para o mercado acionário local, com especialistas atrelando qualquer melhora mais consistente da bolsa à implementação de reformas pela nova equipe econômica.
Ontem, o Ibovespa recuou 1,16%, a 50.007 pontos, com volume financeiro de R$ 4,5 bilhões. No ano, o principal índice de ações brasileiras recuou 2,91%, após o tombo de 15,5% em 2013. Em dólar, o Ibovespa acumulou perda de 13,7%. "O mercado está terminando 2014 cansado, com um quadro ruim da economia", resumiu o gestor Joaquim Kokudai, da Effectus Investimentos.
Nem mesmo o forte ingresso de capital externo foi suficiente para impedir a queda anual da bolsa. No ano até 26 de dezembro, dado mais recente disponível, o fluxo de estrangeiros no mercado à vista estava positivo em quase R$ 20 bilhões.
Pesquisa feita pela Reuters indica que o Ibovespa poderá subir a 54 mil pontos no fim de 2015 se a presidente Dilma Rousseff cumprir promessas como a de recuperar as contas públicas. Ainda assim, a alta do Ibovespa seria inferior a 10%, abaixo do retorno obtido com muitas aplicações em renda fixa se considerada a Selic atual de 11,75%, e que deve subir no próximo ano.
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