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Enquanto os principais mercados acionários mundiais encerraram a quarta-feira em alta, a Bovespa seguiu pelo caminho oposto e não conseguiu se sustentar no azul.

O Ibovespa terminou a sessão em queda de 0,31 por cento, a 69.723 pontos. Durante parte do pregão, o índice operou em terreno positivo, chegando aos 70.423 pontos na máxima dos negócios. O volume financeiro da sessão totalizou 5,41 bilhões de reais.

A bolsa paulista iniciou o pregão em alta, mas perdeu força ao longo do dia, diante de dúvidas em relação à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o juro, a ser divulgada ainda nesta quarta-feira. Para parte do mercado, a decisão ainda será pela manutenção da Selic, enquanto para outros o aperto terá início já neste encontro.

"Ao contrário das últimas reuniões, o cenário para esta reunião é bastante complexo, o placar está dividido. E se houver um aumento, como prevemos que haverá, veremos um aumento na atratividade da renda fixa em relação à renda variável", disse o economista André Perfeito, da Gradual Investimentos.

Segundo ele, os dados divulgados mais cedo de preços ao produtor nos Estados Unidos, com deflação maior que a esperada, reforçaram o compromisso do Fed, banco central norte-americano, de manter a taxa de juros dos EUA em um patamar muito baixo por um bom tempo. "E isso agradou os mercados (internacionais) hoje", resumiu.

Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,45 por cento.

Na bolsa paulista, as principais ações ligadas a commodities tiveram um fraco desempenho. As preferenciais da Petrobras recuaram 0,16 por cento, para 37,15 reais, enquanto as da Vale cederam 0,38 por cento, a 47,65 reais.

A maior valorização do dia entre os papéis que integram a carteira teórica do Ibovespa foi registrada pela Fibria, que subiu 6,75 por cento, a 39,55 reais, diante da elevação do seu preço-alvo e da alteração da recomendação de "neutro" para "compra" pelo Goldman Sachs. Ainda repercutiu no mercado o quarto reajuste de celulose a ser aplicado a partir de 1o de abril.

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