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A Bolsa de Valores de São Paulo reduziu o ritmo de queda nesta quinta-feira. Depois de cair quase 1% após a divulgação do núcleo da inflação nos Estados Unidos e da abertura dos mercados americanos, o Ibovespa perdia apenas 0,20% por volta de 16h20m. A bolsa operava aos 41.886 pontos, com destaque para as ações da Petrobras.

Os papéis preferenciais da empresa subiam 0,76%, para R$ 45,95. Os ordinários tinham alta de 0,78%, para R$ 51,25.

O dólar tinha queda de 0,18%, a R$ 2,1616. Já o risco-país tinha alta de 0,45%, a 223 pontos centesimais. As taxas no mercado de juros, por sua vez, se ajustaram na Bolsa de Mercadorias e Futuros, após o corte de 0,5 ponto percentual na Selic .

Contratos com vencimento em janeiro de 2007, os mais curtos, caíram 0,11 ponto percentual, para 13,150 % ao ano. Os de janeiro de 2008, os mais líquidos, caíram 0,13%, a 12,740% ao ano.

Segundo o analista de investimentos da Agora Corretora, Philip Grennman, a queda da Bovespa no dia é atribuída a um movimento de realização de lucros. Ou seja, investidores vendiam papéis para embolsar os ganhos recentes.

Já a pequena melhoria no cenário, em relação à parte da manhã se devia a um movimento de compra de investidores estrangeiros, em busca, especialmente, de ações da Petrobras e da Vale do Rio Doce.

Os papéis da estatal de petróleo pegavam carona nas altas da commodity no mercado internacional. O WTI subia 1,23%, para US$ 63,180. O Brent subia 2,29%, para US$ 64,320.

Segundo o gerente comercial da BES Securities, Paulo Renoldi, a divulgação de um crescimento do Produto Interno Bruto de 0,5% no terceiro trimestre do ano não chegou a influenciar os negócios.

- Este número (PIB) já era esperado. O que direciona os negócios hoje são os mercados americanos - avaliou.

O índice Dow Jones se recuperava da queda apresentada desde o início da manhã e se mantinha estável. O Nasdaq subia 0,28%, a 2.439,15 pontos. Já o S&P ganhava 0,17%, a 1.401,71 pontos.

Os negócios no país chegaram a abrir em leve alta, mas depois caíram em função de dados sobre a produção na região Centro-Oeste do país.

O índice caiu para 49,9 em novembro, abaixo de 50, considerado um número que sinaliza a expansão. Economistas apostavam em um crescimento de 54,5, contra 53,5 em outubro.

O rendimento pessoal cresceu 0,4% em outubro, contra 0,5% em setembro, e ficou dentro das expectativas. Já os gastos pessoais subiram 0,2% no mês, contra projeções de 0,1% do mercado.

O deflator do núcleo da inflação ao consumidor, por sua vez, subiu 0,2% - mais que o esperado.

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