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A quarta-feira é dia de forte queda na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que acompanha à risca o desempenho negativo do mercado internacional. Às 12h13m, o Índice Bovespa tinha 35.586 pontos, com baixa de 1,48%. Também influenciado pelas adversidades externas, o dólar subia 0,35% e era negociado por R$ 2,318 na compra e R$ 2,320 na venda.

Os problemas na bolsa de Tóquio espalham mau humor nos mercados e atingem especialmente os mercados emergentes, como o Brasil. Um escândalo em uma empresa de Internet gerou forte volatilidade e a bolsa japonesa teve de fechar mais cedo. Na terça-feira, a alta do petróleo já havia feito estragos em todos os mercados. Os títulos da dívida externa brasileira operam em queda e o risco-país nacional marca 298 pontos centesimais, com alta de 7 pontos no dia.

O cenário interno tem como destaque a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Mas como a definição dos juros básicos só sai depois de encerrados os negócios, o mercado deve continuar atento ao cenário internacional. No rol das notícias negativas do cenário interno está a aceleração da inflação medida pelo IPC-Fipe e pelo IGP-10 de janeiro. Os índices de inflação são observados de perto pelo Copom na hora de decidir sobre os juros básicos da economia.

Nos negócios na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), as projeções dos juros operam em alta, após iniciarem a semana em baixa. O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2007 tem taxa de 16,01% ao ano, contra 15,99% do fechamento de terça-feira.

O mercado de câmbio mostra menor volatilidade, mas não há garantia de que o dia terminará sem oscilações mais bruscas. Operadores alertam que o Banco Central continua a comprar dólares nos mercados à vista e futuro, o que poderá acelerar a alta da moeda em um dia mais difícil nos mercados em geral. A previsão é de que o dólar acelere a alta se o Banco Central vender todos os 8.800 contratos de swap cambial que está oferecendo aos bancos.

Das 57 ações do Ibovespa, a única alta é de Aracruz PNB, que avança apenas 0,10%. Já as maiores quedas do índice são de Cemig ON e PN, que recuam 4,57% e 3,73%, respectivamente.

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