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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera sob pressão de novos dados do mercado nesta sexta-feira (9). Às 17h15, o Ibovespa - principal índice da bolsa paulista - caía 0,76%, aos 41.673 pontos.

Segundo o economista da Infra Asset Management, Fausto Gouveia, não tinha motivo para a Bovespa segurar a alta. Segundo o especialista, ainda há espaço para novos movimentos de realização de lucros, pois não aconteceu nenhuma mudança de fundamento que justifique essa puxada de alta no começo de ano.

Segundo Gouveia, os investidores ficaram eufóricos com o pacote de estimulo do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, mas no lado real da economia as coisas continuam bastante complicadas. "Cabe cautela ao investidor. Estão esquecendo o lado real que ainda é bastante ruim", resume.

Influências no pregão

Pesam sobre os indicadores os dados sobre emprego nos Estados Unidos. Números divulgados nesta sexta-feira mostram que 2,6 milhões de postos foram cortados em 2008 - um número sem precedentes desde 1945, segundo dados do Ministério do Trabalho. Ainda assim, os números vieram menos acentuados do que esperavam os analistas.

O mercado também reagiu ao anúncio da compra, pelo Banco do Brasil, de parte do banco Votorantim, por US$ 4,2 bilhões. Com a operação, os ativos do Banco do Brasil passarão a somar R$ 553,3 bilhões – volume ainda menor que os R$ 575 bilhões do Itaú-Unibanco. O anúncio fazia as ações do BB se valorizarem mais de 5%.

Na Europa, o pessimismo deu lugar às compras, invertendo as operações para o território positivo. Na Ásia, os mercados tiveram baixa, com exceção da China.

Véspera

Na quinta-feira, a bolsa brasileira ignorou a instabilidade externa e fechou com forte valorização. Compras concentradas no setor de commodities resultaram em alta de 2,87% para o Ibovespa, que fechou aos 41.990 pontos. O giro financeiro foi elevado, somando R$ 4,99 bilhões.

A bolsa nacional registrou forte oscilação durante a maior parte do pregão, chegando a recuar 1,3%. No entanto, o mercado ganhou força na parte final da sessão e terminou no azul, recuperando parte das perdas de 3,5% de terça-feira.

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