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Mercado asiático voltou a ter forte queda. Homem observa painel de cotações do Nikkei RIO - A nova queda das bolsas asiáticas faz com que os mercados mundiais operem com forte volatilidade nesta quinta-feira.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) já oscilou entre 43.886 pontos e 42.037 pontos. O Ibovespa segue de perto as bolsas americanas, que abriram em forte queda e chegaram a operar no azul após a divulgação de dados positivos sobre a produção manufatureira.

O índice da carteira teórica de ações da bolsa paulista, que chegou a cair mais de 4%, recua agora 0,55%, a 43.652 pontos e volume financeiro de R$ 3,209 bilhões.

Nos Estados Unidos, os mercados chegaram a cair mais de 2% logo na abertura. O cenário melhorou após a divulgação do Instituto de Gerenciamento do Abastecimento do país de que o índice da produção manufatureira ficou em 52,3 em fevereiro, contra 49,3 em março. Uma leitura acima de 50 mostra crescimento do setor.

O governo americano também revelou que o núcleo de preços ao consumidor (que exclui gastos com alimentação e energia) ficou em 2,3% na comparação anualizada de janeiro, contra 2,2% em dezembro de 2006.

O Dow Jones cai 0,12%, a 12.255 pontos. O Nasdaq cai 0,16%, a 2.412 pontos. O S&P, por sua vez, recua 0,05%, a 1.406,16 pontos.

- O dia de hoje é de volatilidade. O mercado está dependendo de alguns números e do comportamento das bolsas da Ásia, embora não haja nenhuma grande mudança estrutural nos fundamentos globais - diz o gestor da Paraty Investimentos, Marco Franklin.

O Banco Central voltou ao mercado à vista para a compra de dólar. Ainda assim, a moeda cai 0,09%, a R$ 2.12. O risco-país, por sua vez, sobe 2,08%, a 196 pontos básicos.

Destaque do Ibovespa

Entre os destaques do índice da bolsa brasileira estão os papéis da Cemig, que sobem 11,60%, a R$ 101. A empresa anunciou no dia anterior que pretende lançar ADRs lastreadas por ações ordinárias. Além disso, irá elevar seu capital no Brasil em R$ 810,769 milhões, sendo que cada acionista detentor de um lote de 1.000 ações receberá outras 500, como bonificação.

A empresa também anunciou a distribuição de dividendos no valor de R$ 1,381 bilhão, valor quase equivalente a seu lucro de 2006, de R$ 1,718 bilhão.

Na Europa, as principais bolsas fecharam em baixa

Segundo o diretor da Prosper Gestão Júlio Martins a probabilidade é de que os mercados fiquem suscetíveis a qualquer divulgação de indicador econômico.

- O cenário é de extrema volatilidade, sem tendência definida no curto prazo. Esse quadro deve perdurar até o início da semana que vem e qualquer notícia terá um impacto muito grande no mercado - diz.

O especialista lembra que as variáveis macroeconômicas de curto e de médio prazo não mudaram, mas que as de longo prazo passaram para um território de indefinições.

- Como o mercado de bolsas antecipa muito, as mudanças já acontecem agora, de olho no fim do ano e no início do ano que vem. Como o mercado está muito comprado e as bolsas ganharam muito nos últimos meses, há um risco maior de volatilidade - avalia.

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