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A Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou o ânimo dos mercados acionários internacionais e fechou em alta de mais de 1 por cento nesta terça-feira, no maior patamar desde a máxima histórica.

Bolsas na Europa, América Latina e Estados Unidos fecharam com altas expressivas, animadas com um declínio dos preços de petróleo diante de uma menor preocupação geopolítica com o Irã.

O Ibovespa terminou a sessão com valorização de 1,51 por cento, aos 46.288 pontos. Foi o maior nível de fechamento desde a máxima histórica em 22 de fevereiro, de 46.452 pontos.

O volume financeiro ficou em 4,52 bilhões de reais.

Segundo o operador de uma corretora nacional, que não pode ser identificado, o mercado brasileiro está sendo influenciado essencialmente pelo cenário externo, já que não tem nada no ambiente interno que possa interferir no movimento.

"E os estrangeiros fazem o que querem, um dia a bolsa cai 2 por cento, outro dia sobe 2 por cento, nada impede que amanhã caia 3 por cento", completou o operador, enfatizando a volatilidade dos mercados.

A menor preocupação geopolítica segue a perspectiva de uma solução diplomática para a questão da captura de marinheiros britânicos pelo Irã.

Outro motivo para o bom desempenho dos mercados nesta sessão veio de dados dos EUA que mostraram aumento nas vendas pendentes de moradias em fevereiro, diminuindo o temor com o efeito dos problemas nos empréstimos imobiliários de alto risco no setor como um todo.

De acordo com Marco Gazel, sócio da Questus Patrimônio, a bolsa paulista só não teve alta mais acentuada porque as ações da Petrobras caíram. A blue chip, que tem peso relevante no índice, perdeu 0,50 por cento, para 45,52 reais.

"A Petrobras está sofrendo por causa do dólar (em queda)", explicou ele. A divisa norte-americana caiu nesta sessão ao menor nível em 6 anos, a 2,037 reais.

Mas outra ação que tem peso relevante no Ibovespa registrou ganho expressivo e colaborou para a valorização do mercado. A Vale do Rio Doce fechou em alta de 3,48 por cento, a 66,54 reais.

Segundo os profissionais, o desempenho das ações segue a escalada dos preços de commodities metálicas no mercado internacional.

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