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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 0,79%, aos 42.670 pontos, com giro de R$ 3,05 bilhões, num dia marcado por muita volatilidade. O patamar mínimo foi 41.940 pontos e o máximo, 43.127 pontos.

O dólar comercial caiu 0,23%, vendido a R$ 2,145, acompanhando o risco-país, que recuou 2%, para 196 pontos. O paralelo ficou estável a R$ 2,35 e o turismo teve baixa de 0,44%, a R$ 2,25.

Os investidores parecem ter ficado satisfeitos com a divulgação da primeira prévia do IGP-M. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, a alta foi de 0,32% . A expectativa era de que ficasse entre 0,10% e 0,34%.

BOVESPA

Os investidores aproveitaram para comprar ações que estão com preços atraentes após as recentes quedas. O bom humor em Wall Street ajudou. A Bolsa de Nova York subiu 0,58%, para 12.514,90 pontos, e a Nasdaq (que reúne ações de empresas de tecnologia) avançou 0,96%, para 2.483,11 pontos.

Os preços do petróleo continuaram em queda: o barril recuou 3,96%, para US$ 51,88, a as ações da Petrobras, que chegaram a mostrar recuperação, voltaram a cair. O papel ordinário perdeu 0,39%, a R$ 50, e o preferencial teve desvalorização de 0,55%, a R$ 45.

Por outro lado, as ações da Braskem e de outras petroquímicas se destacaram no dia, se beneficiando da queda do petróleo no mercado internacional.

- As petroquímicas têm como matéria-prima a nafta, que é feita a partir do petróleo. Por isso, é natural que as ações destas empresas se beneficiem da queda dos preços - diz o superintendente de vendas do BES Investimento, Ricardo Schneider.

O comportamento do mercado local continua fortemente ditado pelo que acontece no exterior - no centro das atenções, estão os preços das commodities e as notícias sobre a economia dos Estados Unidos. Mas a agenda de indicadores desta semana está fraca, o que favorece a volatilidade. Destaque são as vendas do setor varejista, que saem na sexta-feira. A previsão dos economistas é de que tenham crescido 0,7% em dezembro.

O Banco Central inglês elevou de 5% para 5,25% ao ano sua taxa de juros, a maior em cinco anos . A expectativa do mercado era de manutenção.

A decisão chegou a mexer com o mercado europeu mais cedo, mas logo o BC europeu anunciou que iria manter a taxa da zona do euro em 3,5% ao ano, conforme esperado.Com isso, as bolsas européias fecharam na maior alta em quase seis anos.

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