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A Bolsa de Valores de São Paulo abriu a terça-feira (11) em alta, depois da queda de 3,5% na véspera. Às 10h18, o Ibovespa subia 1,37%, aos 53.374 pontos.

O dólar também aproveita o clima mais ameno nos mercados internacionais e, influenciado pela entrada de moeda no país, recuava para o menor patamar em um mês. A moeda norte-americana caía 0,62% e era cotada a R$ 1,934.

Na mínima do dia, o dólar chegou a ser cotado a R$ 1,93 para a venda, menor nível desde 9 de agosto --antes do auge da turbulência disparada pelas perdas associadas ao crédito imobiliário de alto risco nos Estados Unidos.

O mercado de câmbio recebia nesta sessão o vento favorável de Wall Street, que apontava para abertura positiva antes do discurso do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke.

"O mercado está operando bem em cima da volatilidade externa. A partir do momento em que começa a se recuperar lá fora, a gente tem um cenário mais tranquilo com relação ao dólar aqui", disse Gerson de Nobrega, gerente da tesouraria do Banco Alfa de Investimento.

Bernanke fala em Berlim às 12h (horário de Brasília), e seu discurso será monitorado com atenção em busca de pistas sobre a próxima decisão do BC norte-americano, que se reúne no próximo dia 18 e pode cortar o juro norte-americano.

Tambem é esperada a avaliação do comandante do Fed sobre a extensão dos danos na economia real em meio à recente turbulência. Na sexta-feira, a primeira queda em quatro anos no nível de emprego dos Estados Unidos disparou temores de recessão e derrubou as bolsas ao redor do mundo.

Com o sinal verde vindo do exterior nesta manhã, o fluxo cambial positivo voltava a pressionar a cotação do dólar para baixo. "O dólar não está tendo muito espaço para subir; o BC deixou de atuar, e ao mesmo tempo em que ele deixou de atuar tem o fluxo de exportador. Esse dinheiro está sendo jogado no mercado e está começando a queimar na mão dos bancos. Acredito que esse dólar vá ceder", comentou Nobrega.

O Banco Central não compra dólares no mercado à vista por meio de leilão há quase um mês. A última operação do tipo, que colocou as reservas internacionais no patamar recorde de US$ 160 bilhões, foi em 13 de agosto.

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