A Bovespa emendou a quarta alta seguida, seguindo o comportamento dos índices das bolsas dos Estados Unidos, apesar do retorno das preocupações com a crise da dívida na Europa. O Ibovespa subiu 0,17% nesta quarta-feira, a 59.364 pontos. O giro financeiro da sessão foi de 5,5 bilhões de reais. Em Nova York, o índice Dow Jones subia 0,08%, às 18h25 (horário de Brasília), enquanto o Standard & Poor's 500 tinha baixa de 0,03%. "Pela manhã houve uma aversão a risco, com a realidade (da situação da crise na Europa) voltando a pesar depois do rali de alta dos últimos dois dias", afirmou o economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa. Segundo ele, o comportamento mudou pela tarde devido a melhora no humor externo. Nos EUA, a divulgação de um dado econômico positivo favoreceu as bolsas. As encomendas de bens manufaturados aumentaram 1,8%, revertendo dois meses consecutivos de declínio. Esta foi a maior alta desde julho. O indicador aliviou o pessimismo causado pelo banco italiano UniCredit, que lançou 7,5 bilhões de euros (9,8 bilhões de dólares) em direitos de subscrição com um elevado desconto, mostrando a luta dos credores europeus em levantar capital e enfrentar a crise. Entre as ações que compõem o Ibovespa, o setor de siderurgia e mineração foi o destaque de alta, após operarem em baixa pela manhã. Gerdau subiu 1,65%, a 15,40 reais, enquanto a preferencial da Vale teve ganhos de 0,79%, a 40,79 reais. Ainda entre as blue chips, a preferencial da Petrobras valorizou 0,71%, a 22,57 reais. Na outra ponta, Localiza registrou a maior queda, de 3,79%, a 26,65 reais, seguida pela Brasil Telecom, com perdas de 3,57%, a 11,07 reais. Fora do índice, o destaque foi HRT, que recuou 19,8%, a 405,01 reais, dando continuidade ao movimento de terça-feira, quando caiu 12,9%. Na ocasião, a empresa anunciou estimativas positivas de produção de gás, mas dados fracos em potencial de óleo em uma de suas descobertas na Amazônia.
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