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O mercado brasileiro de ações fechou mais um dia em terreno negativo nesta terça-feira, afetado pelos temores em relação à instabilidade na Líbia.

O fraco desempenho dos papéis de bancos e empresas de construção civil também contribuíram para a segunda queda consecutiva do índice que reúne as principais ações brasileiras.

O Ibovespa terminou a sessão com desvalorização de 1,22%, a 66.439 pontos, com giro financeiro de 8,44 bilhões de reais.

O cenário externo, mais precisamente a Líbia, foi novamente o principal direcionador tanto do mercado brasileiro quanto dos europeus e norte-americano. O líder líbio Muamar Kadafi reafirmou nesta terça-feira sua determinação de permanecer no poder apesar da revolta popular contra seu governo, prometendo ficar no poder e "morrer aqui como um mártir".

A preocupação com possíveis paralisações no fornecimento de petróleo pela Líbia, grande produtor e exportador da commodity, levou a uma nova disparada dos preços no mercado internacional. Nos Estados Unidos, a alta do produto com entrega para março, contrato que venceu no fechamento do mercado, foi de 8,55%, e o barril terminou o dia cotado a 93,57 dólares.

Na Europa, o FTSEurofirst recuou 0,58%, enquanto nos Estados Unidos o índice Dow Jones cedeu 1,44% e o S&P 500 cedeu 2,05 por cento.

"A situação externa deu o tom nesta terça-feira, e o petróleo em alta beneficiou a Petrobras. O Ibovespa só não caiu mais por causa dela", disse o analista da XP Investimentos Rossano Oltramari.

As ações ordinárias da Petrobras avançaram 1,91%, a 31,54 reais, enquanto as preferenciais subiram 1,35%, a 27,77 reais. A maior valorização do índice ficou por conta da Redecard, com alta de 3,35%, a 21,89 reais.

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