Segundo maior banco privado brasileiro, o Bradesco pode fazer novas reduções nas taxas de juros para fazer frente à agressividade da concorrência, como o anunciado na semana passada. O banco decidiu manter inalteradas suas previsões de expansão das operações de crédito para este ano apesar do aumento da concorrência com os bancos públicos, que anunciaram cortes agressivos nas taxas de juros nas últimas duas semanas. Para 2012, o banco manteve a expectativa de crescimento entre 8% e 12%.
A instituição não prevê perder participação de mercado para Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. "O Bradesco é competitivo e está bem posicionado. Temos escala e temos como competir. No mínimo, devemos manter a nossa participação de mercado", disse Luiz Carlos Angelotti, diretor executivo do banco. "O banco deve tomar novas providências para se manter competitivo. Vai depender da avaliação interna. Entendemos que vai ter uma boa aceitação [as novas taxas do banco]. No nosso caso, está se iniciando hoje essas novas taxas", disse.
Balanço
No primeiro trimestre, o Bradesco registrou lucro de R$ 2,793 bilhões. O valor representa um aumento de 3,4% em relação ao mesmo período de 2011. Já o lucro líquido ajustado do banco, que exclui os efeitos extraordinários, avançou 3,9% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, para R$ 2,845 bilhões.
Segundo o Bradesco, as atividades financeiras representaram 68,2% desse valor, sendo o restante ligado às atividades de seguros, previdência e capitalização.
- Comparar e negociar antes de mudar
-
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
-
Julgamento de Moro no TSE pode fixar limites para gastos na pré-campanha
-
Ao demitir Prates, Lula se proclama o dono da Petrobras
-
Governo tentou manter “saidinhas” de presos em troca de não criar novo crime de “fake news”
Com gestão acolhedora das equipes, JBA se consolida entre maiores imobiliárias da capital
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Movimentação de cargas cai pela metade e derruba arrecadação do Rio Grande do Sul