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São Paulo – Apesar da tendência de queda nos juros, o Bradesco fechou o balanço do primeiro semestre com um crescimento de 19,5% em seu lucro líquido. O resultado do banco saltou de R$ 2,621 bilhões nos seis primeiros meses de 2005 para R$ 3,132 bilhões, no mesmo período deste ano, a maior cifra da história entre os bancos brasileiros.

O ritmo de crescimento da lucratividade, porém, foi mais lento no segundo trimestre de 2006. O resultado, de R$ 1,602 bilhão foi apenas 13,14% maior do que do mesmo período de 2005. A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido ficou em 33,4%, abaixo dos 36,6% de igual intervalo do ano passado.

As receitas de intermediação financeira somaram R$ 9,689 bilhões no segundo trimestre, com aumento de 36,10%. As despesas subiram 71,15%, para R$ 4,729 bilhões, e o resultado bruto da intermediação aumentou 1,34%, para R$ 3,844 bilhões.

As receitas de prestação de serviços atingiram R$ 2,091 bilhões no segundo trimestre, com expansão de 18,82% em relação ao mesmo período de 2005. O resultado operacional do banco foi de R$ 2,090 bilhões, 2,61% inferior ao registrado pela instituição no segundo trimestre do ano passado.

No final de junho, o patrimônio líquido do Bradesco alcançou R$ 21,461 bilhões, com crescimento de 23% em relação ao mesmo mês de 2005.

Crédito

O Bradesco encerrou o segundo trimestre do ano com carteira de crédito, incluindo avais e fianças, de R$ 102 bilhões. O saldo evoluiu 30,2% em relação ao mesmo período do ano passado e 7,2% na comparação com o primeiro trimestre. Sem considerar os avais e fianças, a carteira alcançou R$ 88,6 bilhões, com aumento de 27% em relação ao mesmo período de 2005 e de 5% no trimestre.

Segundo o banco, o melhor desempenho foi o da carteira de pessoa física, que subiu 39,9% em 12 meses e 5,2% no trimestre, devido basicamente à maior demanda por crédito pessoal e financiamento de veículos, em razão da melhora do nível da atividade econômica

No portfólio de empresas, a expansão foi de 18,9% em 12 meses, focada em operações de capital de giro, financiamento a exportação e repasse do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No trimestre, o avanço foi 4,9%, com destaque para as operações de financiamento à exportação, repasses do BNDES e conta garantida.

De acordo com o banco, houve aumento na demanda por crédito das pequenas e médias empresas, e a carteira do segmento cresceu 29% em 12 meses e 10,9% no trimestre. No caso das grandes companhias, verificou-se acréscimo de 10,1% no ano e queda 0,7% no trimestre.

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