O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que o Brasil permanecerá firme na defesa de princípios estabelecidos pelos países não-alinhados, sendo favorável à não-interferência em assuntos internos e à busca de soluções pacíficas para as disputas. O chanceler discursou na cerimônia de encerramento da 14ª Cúpula dos Países Não-Alinhados, em Cuba, na noite de sábado, diante de líderes de países como Venezuela, Irã, Índia e Paquistão.
- Nós condenamos toda forma de ação unilateral, como embargos e sanções, ou mesmo o uso não-autorizado da força pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) - afirmou o ministro brasileiro.
Celso Amorim defendeu o aumentou da interdependência e da solidariedade entre as nações, especialmente no apoio de nações africanas, onde "mulheres e crianças vivem na pobreza e desamparo".
O chanceler falou sobre o que chama de "duplo déficit" presente na ordem mundial: democracia e desenvolvimento. Para ele, o grupo de países não-alinhados é uma força indispensável para a sustentação do multilateralismo.
- Nós rejeitamos a visão de uma ordem internacional baseada no uso da força e na negação do multilateralismo. Nossa visão de paz pressupõe justiça social, ações democráticas e respeito às leis internacionais. Nós vamos continuar próximos com os movimentos dos não-alinhados para transformar essa visão que compartilhamos em realidade.
O Brasil participou da reunião dos Países Não-Alinhados como país convidado. Ao fim do evento, foi divulgado um documento em que os países integrantes da Cúpula criticam os Estados Unidos e apóiam ações de nacionalização dos recursos petrolíferos na Bolívia.
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