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Os governos brasileiro e chinês divulgaram nesta quinta-feira (15) um "Plano de Ação Conjunta" que prevê, entre outras medidas, o aprofundamento das relações bilaterais entre os dois países. O documento foi divulgado durante reunião dos BRIC´s (Brasil, Rússia, Índia e China), que acontece em Brasília durante esta quinta-feira.

"As duas partes reconhecem a significativa complementaridade das duas economias e o grande potencial para cooperação em investimentos e comércio. As duas partes esforçar-se-ão conjuntamente para diversificar e promover o crescimento do comércio e dos investimentos, bem como para resolver disputas comerciais através de consultas e diálogo conduzidos de forma amistosa", informaram ambos os governos, em comunicado conjunto.

O documento também informa que os dois países estão prontos para intensificar a coordenação e a cooperação no âmbito da Organização Mundial de Comércio e, em particular, do G-20, com interesse especial em agricultura.

"As duas partes estão dispostas a desenvolver esforços conjuntos em oposição ao protecionismo, sob qualquer forma, e empenharem-se em alcançar brevemente a conclusão da rodada de negociações de Doha, e um resultado abrangente e equilibrado, que preserve os resultados já alcançados", diz o comunicado conjunto.

O plano prevê ainda a adoção de uma "visão estratégica das relações bilaterais, a médio e longo prazo, considerando os desenvolvimentos do cenário internacional".

"As duas partes, com base nos princípios do comunicado conjunto, reafirmaram o compromisso com consultas igualitárias, com a intensificação do diálogo político e da confiança mútua, bem como com o fortalecimento da base política para a parceria estratégica, assim contribuindo para o estreitamento da cooperação e do intercâmbio entre as duas partes, em todas as áreas", declararam os governos brasileiro e da China, em comunicado.

De acordo com o documento, ambos os países conduzirão "diálogos aprofundados" sobre os seguintes temas internacionais de importância: reforma da Organização das Nações Unidas e do Conselho de Segurança; governança econômica global e reforma das instituições econômicas/financeiras internacionais; crise financeira internacional; negociações da Rodada de Doha da OMC; mudança de clima e proteção ambiental; segurança alimentar; segurança energética; Metas de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas; financiamento para desenvolvimento; controle de armas, desarmamento, não-proliferação; e conflitos regionais.

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