O Brasil e a China assinam nesta terça-feira (26) um acordo que dará aos dois países uma linha de crédito equivalente a US$ 30 bilhões na moeda do parceiro comercial. O acordo de troca (swap, em inglês) de moeda é uma espécie de "cheque especial". O Banco Central (BC) brasileiro, por exemplo, deixa disponível esse valor na moeda nacional para o país asiático, que pode ou não usar o recurso.
O Brasil, por sua vez, pode sacar o mesmo valor em yuan, em caso de necessidade. Em outubro de 2008, o Brasil fechou acordo semelhante com os Estados Unidos, como parte da estratégia para combater os efeitos da turbulência financeira internacional daquele período, mas a linha nunca foi usada. Nem pelos brasileiros nem pelos americanos.
O objetivo da medida é criar uma reserva adicional para ser usada em caso de falta de financiamento internacional, que reforça a situação financeira dos dois países. A linha para troca de moeda com a China era negociada desde 2012, quando a presidente Dilma Rousseff se reuniu com o então primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Cnuds), também conhecida como Rio+20, no Rio. O acordo será assinado na África do Sul, onde o presidente do BC, Alexandre Tombini, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, participam da reunião de ministros das Finanças e presidentes de BCs de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics), grupo de países emergentes.
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