O Brasil ultrapassou a Argentina e se tornou o segundo país que mais cultiva lavouras transgênicas no mundo. No ano passado, soja, milho e algodão geneticamente modificados cobriram 21,4 milhões de hectares no país. Os EUA, líderes absolutos, cultivaram 64 milhões de hectares com sementes transgênicas. As informações são do ISAAA (Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia, na sigla em inglês), órgão que acompanha a adoção de produtos transgênicos em todo o mundo.Em teleconferência, o presidente da ISAAA, Clive James, ressaltou que o Brasil foi o país que registrou o maior crescimento absoluto na área dedicada ao cultivo de sementes geneticamente modificadas em 2009 (35,4%) e afirmou que há espaço para uma ampliação ainda maior nos próximos anos. "A soja RR (Roundup Ready, tolerante ao herbicida glifosato) vai crescer em 2010 no Brasil. Hoje vocês plantam quase 23 milhões de hectares (incluindo lavouras transgênicas e convencionais), sendo que 71% dessa área foi coberta com sementes transgênicas em 2009. Há espaço para aumento significativo", declarou.
Entre as três culturas transgências que têm plantio comercial autorizado no país, a soja é a que ocupa maior área, com 16,2 milhões de hectares em 2009. O maior crescimento porcentual, contudo, foi registrado pelo milho. As primeiras variedades geneticamente modificadas desse cereal foram liberadas no país na safra passada. Desde o ciclo 2008/09, primeira temporada de legalidade do milho Bt (resistente a insetos) no Brasil, o índice de adoção da tecnologia passou de 6% a 10% para 31%, informou Alda Lerayer, diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB).
Expedição
Segundo a Expedição Safra RPC, na safra atual o Brasil cobriu 67,4% da área de 22,8 milhões de hectares com semente transgênica. O milho Bt ocupa 39,5% dos 8,2 milhões de hectares destinados ao cereal no verão.
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