Nações Unidas (EFE) A ONU pediu aos países da América Latina que incorporem aspectos sociais a suas políticas econômicas visando a melhorar a distribuição da riqueza e a lutar contra a desigualdade entre ricos e pobres. De acordo com o relatório "A Situação Social Mundial de 2005", no início dos anos 90 os 10% mais ricos dos países da América Latina detinham até 45% da renda nacional. No início deste milênio, essa diferença aumentou em oito países e o Brasil, que está entre os três países mais desiguais do mundo, detém o recorde da região: os 10% mais abastados têm uma renda equivalente a 32 vezes o que recebem os 40% mais pobres.
"A boa distribuição das receitas parte não só de uma boa política social, mas também da incorporação de critérios sociais na política econômica", disse o subsecretário de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, o colombiano José Antônio Ocampo.
As declarações foram feitas no âmbito da apresentação do último informe da ONU sobre o estado social do mundo em 2005, que revela que as desigualdades entre os países e dentro deles não só continuam, mas aumentaram na última década.
Nesse sentido, indicou que o caso mais dramático é o da Argentina, que há anos ostentava um dos níveis de assimetrias mais baixos e agora enfrenta um dos mais altos. Outro dos países onde existem importantes disparidades na distribuição da riqueza é na Venezuela, produto de distintos períodos governamentais anteriores ao atual governo.
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