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O Brasil está preso em um modelo de telefonia defasado e precisa criar, em caráter de urgência, um plano que contemple a oferta de banda larga e faça a convergência efetiva dos programas de inclusão digital. Essas são as principais medidas discutidas por representantes da indústria e do próprio setor público durante a Futurecom 2006, evento que aconteceu em Florianópolis durante a semana passada. "O plano de banda larga é urgente. Estamos atrasados nisso até para unificar as dezenas de iniciativas de todas as instâncias de governo sobre inclusão digital", disse Vilson Vedana, integrante do conselho consultivo da Anatel.

O executivo acredita que a mescla de tecnologias – fibra, satélite, cabo, wi-fi e mesmo WiMax – seja uma alternativa viável para realizar a cobertura do território nacional com banda larga. Na prática, já existe uma política de universalização, que precisa ser adaptada porque tem suas diretrizes orientadas especificamente para telefonia.

Rafael Steinhauser, da Cisco Systems, enfatizou a necessidade de ampliação da inclusão de municípios e a necessidade de apoio governamental em questões estratégicas. "Faltam incentivos governamentais e a excessiva carga tributária fazem com que as operadoras transitem em um horizonte de ofertas que ainda não são tão atraentes", comentou. "O plano nacional de banda larga só terá um contexto favorável se o governo realmente liderar isso".

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