Valor elevado
Segundo o TCU, o Brasil também paga aos desempregados um valor alto de benefício, fazendo com que, nas faixas mais baixas de salário, o desempregado receba mais quando está fora do mercado. Isso ocorre porque os pagamentos aos desempregados não sofrem descontos (como INSS), o que torna a remuneração de quem ganha até um salário mínimo maior quando está fora do mercado.
O Brasil gasta 0,62% do PIB para pagar o seguro-desemprego, número semelhante ao dos países União Europeia (0,65%). Mas, nos países europeus, o gasto com despesas para fazer a requalificação dos trabalhadores e reinseri-los no mercado alcança 0,5% do PIB da região. No Brasil, essa despesa é de apenas 0,004%. Essa é uma das distorções apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em investigação sobre os programas federais de benefícios. Segundo o levantamento, o país gastou em 2011 cerca de R$ 185 milhões em políticas de treinamento e outros programas para fazer os desempregados voltarem ao trabalho. Em compensação, as indenizações aos desempregados alcançaram naquele ano R$ 26 bilhões. Já na União Europeia, os gastos com a requalificação chegaram a 59 bilhões de euros (R$ 194 bilhões) e o pagamento das despesas foi de 86 bilhões de euros (R$ 282 bilhões).
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