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Navio é carregado com minério de ferro no porto de São Luís (MA): mercado internacional em queda derrubou as exportações | Paulo Whitaker /Reuters
Navio é carregado com minério de ferro no porto de São Luís (MA): mercado internacional em queda derrubou as exportações| Foto: Paulo Whitaker /Reuters

Só em 2015

O Brasil vai continuar em sétimo lugar no ranking das maiores economias do mundo até 2015, segundo levantamento da empresa de classificação de risco Austin Rating. Nesse ano o país poderá reunir condições de ultrapassar o Reino Unido e assumir a sexta posição.

O secretário-executivo do Ministério do Desen­vol­­vimento, Indústria e Co­­mércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, admitiu ontem que, devido à demora na recuperação da economia mundial, o Brasil não conseguirá atingir a meta de exportação prevista para 2012, de US$ 264 bilhões. Sem adiantar para quanto a meta poderá ser revista, Teixeira disse que o governo trabalha para, pelo menos, manter o patamar registrado no ano passado, de cerca de US$ 256 bilhões.

Ele acrescentou que o cenário atual é de preocupação. Um dos produtos em situação delicada é o minério de ferro, que teve fraco desempenho no comércio mundial e foi responsável por quase metade da queda de 14,4% das exportações de agosto. Caíram as vendas do produto para mercados importantes, como a China e o Japão. "Não adianta apenas o governo tomar medidas, isso não depende apenas de ações do governo brasileiro. Estamos fazendo um esforço para manter o patamar", disse Teixeira, após anunciar os números da balança comercial brasileira.

De acordo com a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, as exportações de minério de ferro tiveram um decréscimo de 38% em relação a agosto de 2011, sendo 27,3% em preço e 15% em quantidade. Por outro lado, as vendas externas de milho subiram 60% e, de farelo de soja, 48,8%.

Em agosto, a balança comercial brasileira registrou US$ 22,382 bilhões em exportações, valor 14,4% inferior ao apurado no mesmo mês de 2011. Também houve queda das importações, atingindo US$ 19,155 bilhões. Com isso, o saldo comercial foi positivo em US$ 3,227 bilhões. No ano, a balança acumula um superávit de US$ 13,172 bilhões, uma queda de 34,1% ante mesmo período de 2011. O total das vendas externas no período de janeiro a agosto foi de US$ 160,599 bilhões e das compras, US$ 147,427 bilhões.

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