A Argentina pode até ter fechado um acordo com a Bolívia, negociado nesta quinta-feira entre os presidentes boliviano, Evo Morales, e argentino, Néstor Kirchner, para aumentar o preço do gás natural. Mas o Brasil não concorda com esse caminho. Segundo o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, reajuste de preço só deve acontecer dentro das regras contratuais.
- Em princípio, não concordo com a elevação de preço fora das regras contratuais, que estabelecem aumentos trimestrais, de acordo com a variação de uma cesta de óleos no mercado internacional - disse o ministro.
Ele afirmou que o contrato atual entre Brasil e Bolívia está em vigor desde julho de 1999. Desde então, o preço do petróleo no mercado internacional já variou 270% e o do gás pago à Bolívia 311%. Rondeau acrescentou que nem por isso o Brasil deixou de cumprir o que foi acertado.
- Aumento de preço fora das regras contratuais diminui a confiança dos agentes, afasta investidores e atrapalha o projeto de integração energética da região, particularmente as discussões para a construção do Grande Gasoduto do Sul - disse Silas Rondeau.
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