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Brasília – A baixa eficiência do governo colaborou para o Brasil perder cinco posições no ranking que mede a competitividade de 55 países. A economia brasileira aparece apenas na 49.ª colocação no levantamento feito pela escola de negócios suíça International Institute for Management Development (IMD) e apresentou desempenho negativo em quase todas as categorias.

A posição brasileira despencou do 44.º lugar em 2006 para o 49.º este ano. A classificação é feita com base em 323 indicadores quantitativos e qualitativos das 55 economias mais industrializadas. Os dados são utilizados para demonstrar quais países têm melhor capacidade para atrair investimentos.

De acordo com o estudo, mais uma vez, como no ano passado, o governo brasileiro foi responsável pela perda de competitividade do país. "A carga tributária excessiva, o custo do dinheiro para a atividade empresarial, o excesso de burocracia e o mau uso do dinheiro público deixaram o Brasil em penúltimo lugar no aspecto eficiência do governo, um dos pilares que compõem o estudo", diz o professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, um dos responsáveis pelo estudo no IMD. "Foi o pilar mais crítico." Em infra-estrutura, o desempenho do Brasil também piorou – caiu da 46.ª colocação para a 49.ª.

O ranking mostra, pela primeira vez, além da posição dos países, a possibilidade de essas nações alcançarem o líder. Os Estados Unidos ainda ocupam o primeiro lugar na classificação, seguidos por Cingapura e Hong Kong. Outros 40 países estão crescendo e mantendo a competitividade em relação aos Estados Unidos, mas 15 estão perdendo fôlego.

Entre os países do chamado Bric (Brasil, Rússia,Índia e China), o Brasil é o único que está se afastando dos EUA. A China subiu do 18.º lugar para o15.º no ranking de competitividade. A Índia manteve a 27.ª posição, mas vem apresentando melhorias nos últimos 10 anos, assim como a Rússia, em relação ao líder. O relatório observa que a cada dia surgem novas marcas e companhias em qualquer lugar do mundo e que a situação é considerada um desafio para as nações industrializadas.

Na avaliação da América Latina, o Brasil perdeu posição para o México, que ficou em 47.º lugar. O destaque na região é o Chile, que está em 26.º lugar. A Venezuela perdeu duas posições e foi para o último lugar.

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