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A Brasil Telecom, maior operadora de telefonia fixa do Paraná, com cerca de 2 milhões de clientes, vai converter as ligações locais de pulso para minuto apenas em julho, e as primeiras faturas com o detalhamento das ligações chegam aos clientes em agosto. A operadora GVT, que também atua no Paraná, sempre trabalhou em minutos. O prazo oficial para a conversão começou ontem e vai até 31 de julho de 2007, de acordo com determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Apesar do direito garantido, os clientes que desejarem o detalhamento em suas contas terão de solicitá-lo à Brasil Telecom pelo telefone 10314 ou pelo site da operadora (www.brasiltelecom.com.br), ou ainda consultá-lo diretamente pela internet.

O detalhamento não estará disponível para cerca de 860 pequenas localidades (a lista pode ser consultada desde já no site da operadora). Em compensação, os moradores desses locais vão pagar apenas a assinatura básica, mesmo que suas ligações ultrapassem o limite da franquia. O gerente de planejamento comercial da Brasil Telecom no Paraná, Nílson Miguel Estêvão, disse que a operadora ainda não sente grande procura pelos novos planos. Segundo ele, quem preferir o plano alternativo pode se cadastrar desde já, pelo telefone 10314. Até o fim de julho, os clientes que não se manifestarem serão encaixados automaticamente no plano básico.

Os planos básico e alternativo da Brasil Telecom terão a mesma taxa de assinatura atual – R$ 39,53, caso a Anatel não autorize reajuste no meio do ano. A diferença é que o plano básico dará direito a uma franquia de 200 minutos, e cada minuto além disso custará R$ 0,10563. No plano alternativo, a franquia será de 400 minutos, e cada minuto excedente custará R$ 0,03974. Porém, nessa modalidade o usuário pagará uma "tarifa de completamento" de ligação que equivale ao custo de quatro minutos, ou seja, R$ 0,15896 – o que torna mais caras as ligações curtas.

Na operadora GVT, a assinatura do plano mais simples custa R$ 39,62 por mês e dá direito a 180 minutos. Cada minuto "extra" custa R$ 0,117 entre 8 horas e 20 horas nos dias de semana. Os outros planos da operadora têm assinatura mais cara, mas oferecem franquias maiores e custos menores para as ligações além-franquia.

O plano básico é indicado para quem faz mais chamadas curtas, e o alternativo, para quem fica durante muito tempo ao telefone, como pessoas que acessam a internet por meio de linha discada.

Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias do Serviço Telefônico Fixo Comutado (Abrafix), cerca de 4 milhões de usuários do serviço de telefonia fixa (10% do total) já desistiram do sistema de pulsos e aderiram a planos alternativos em minutos oferecidos pelas empresas desde o ano passado.

O instituto de defesa do consumidor Pro Teste alerta para a escolha do plano adequado ao perfil de uso. "Num primeiro momento, é mais vantajoso esperar que a conta venha automaticamente pelo plano básico (indicado para ligações curtas) e, após receber as primeiras contas detalhadas das ligações, fazer a troca para o plano alternativo, conforme o perfil de consumo, se for o caso."

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