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Curitiba – Com pouco mais de um ano de operação, a caçula da telefonia celular Brasil Telecom GSM apresentou ontem seu primeiro balanço consolidado. Considerando o fato de que a operadora partiu do zero – diferentemente de Vivo, TIM e Claro, que, em algumas regiões, compraram bases já existentes –, a fatia de 2,1% do total de celulares brasileiros já conquistada pela BrT GSM é um número expressivo: significa aproximadamente 1,5 milhão de aparelhos. Se forem levados em conta apenas os 10 estados (incluindo o Distrito Federal) onde a empresa opera, o market share da BrT sobe para 6,6%.

De acordo com os executivos da empresa, a conquista de clientes (que já somam 10% da base de celulares em alguns estados da Região Norte e Centro-Oeste) se deu baseada em um tripé: o "Pula-pula", programa de descontos tarifários que se popularizou em poucos meses; a possível convergência entre telefonia fixa e móvel, ainda não colocada em prática; e, por fim, a força da marca Brasil Telecom.

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Ao mesmo tempo em que tornava público o desempenho da sua divisão de telefones móveis, a BrT sofria duros golpes na negociação de suas ações. Os rumores de que a oferta da Telecom Italia para a aquisição de seu controle não foi aceita derrubaram as ações da empresa brasileira. A ação ordinária da Brasil Telecom Participações teve a maior queda do Ibovespa na tarde de ontem. O papel caiu 5,26%, depois de subir 10,43% na última sexta-feira com a expectativa dos investidores de que já estaria quase tudo certo para a Telecom Italia assumir o controle da companhia.

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