![Brasileiro piora “nota” de Haddad e está mais pessimista com economia, diz pesquisa Proporção de brasileiros que fazem avaliação negativa de Haddad passou de 23% para 26% entre agosto e outubro. Outros 26% fazem avaliação positiva e 30%, regular.](https://media.gazetadopovo.com.br/2023/10/25134656/haddad-marcelo-camargo-abr-1-crop-20231025164710-960x540.jpg)
A avaliação dos brasileiros sobre o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, piorou em outubro, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (25). O mesmo levantamento mostra que cresceu o pessimismo em relação à economia e aumentou o índice de desaprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No levantamento, 26% consideraram a atuação do ministro Haddad como negativa. Em agosto, o percentual era de 23%. O desempenho foi avaliado como regular por 30% dos entrevistados (ante 32% na pesquisa anterior), e a avaliação positiva se manteve em 26%. Os demais 18% não responderam.
Para 32% dos pesquisados, a economia está pior, índice 9 pontos percentuais acima do registrado em agosto. Outros 33% consideram que ela está do mesmo jeito. Em agosto, este índice era de 39%. E para 33% dos entrevistados o cenário melhorou nos últimos 12 meses (ante 34% na pesquisa anterior).
“É ele [Haddad] quem tende a pagar o preço do sucesso ou do fracasso da agenda econômica do governo”, afirma Felipe Nunes, diretor da Quaest e especialista em pesquisas de opinião e redes sociais.
Brasileiro está mais pessimista com inflação, emprego e salário
Os brasileiros estão mais pessimistas em relação a inflação, emprego e salário. A pesquisa revelou que 50% dos brasileiros acham que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses. Na pesquisa anterior, eram 59%.
Para 29%, o cenário econômico vai piorar e 18% dizem que ficará do mesmo jeito. Em agosto, 22% acreditavam na piora e 16% na estabilidade do cenário.
A Quaest realizou 2 mil entrevistas presenciais em todas as unidades da Federação entre os dias 19 e 22 de outubro de 2022. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
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