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A petroquímica Braskem encerrou o quarto trimestre com lucro líquido de 356 milhões de reais, revertendo prejuízo de 1,374 bilhão de reais registrado em igual período de 2009.

Em todo o ano passado, a empresa apurou lucro líquido de 1,89 bilhão de reais, montante quase cinco vezes maior na comparação com os 12 meses anteriores.

A companhia teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 1,074 bilhão de reais no período, ante 786 milhões de reais um ano antes. A margem passou de 12,1 para 14,9 por cento.

No acumulado de 2010, a geração de caixa operacional da empresa cresceu 27 por cento, somando 4,1 bilhões de reais, enquanto a margem ficou em 14,6 por cento.

A Braskem informou no balanço que espera investir 1,6 bilhão de reais em 2011, após 1,78 bilhão de reais desembolsados no ano passado. Do total a ser investido, 500 milhões de reais irão para expansão de capacidade. Além disso, a companhia estima capturar 377 milhões de reais em sinergias advindas da incorporação da Quattor este ano.

A Braskem registrou faturamento de 7,19 bilhões de reais no quarto trimestre, com um custo de produtos vendidos de 5,99 bilhões de reais. Um ano antes, o faturamento líquido havia sido de 6,513 bilhões de reais e os custos tinham somado 5,648 bilhões.

Em 2010 como um todo, a receita líquida da companhia totalizou 27,8 bilhões de reais, alta anual de 23 por cento.

O resultado veio com uma alta de 10 por cento nas vendas de resinas termoplásticas no mercado interno, para 874,8 mil toneladas. Enquanto isso, as vendas ao mercado externo apresentaram ligeiro recuo de 3 por cento, para 531,27 mil toneladas.

"Para as resinas termoplásticas, a Braskem acredita que o crescimento do mercado brasileiro em 2011 seja de 9 a 10 por cento", afirma a companhia no balanço.

No período, a empresa melhorou seu resultado financeiro, que passou de despesas de 981 milhões de reais no quarto trimestre de 2009, para despesas de 541 milhões nos últimos três meses de 2010.

A empresa planeja duas grandes paradas para manutenção de craqueadoras este ano, sendo uma no final de maio e outra em outubro. A parada de maio se dará por 30 dias na unidade do Rio de Janeiro (antiga Riopol) e a de outubro será de 40 dias em uma das linhas do pólo petroquímico de Triunfo.

"O planejamento de produção para o ano deve compensar parcialmente os meses destas paradas de manutenção, e o nível de operação dos crackers da Braskem deverá ficar próximo de 90 por cento, acima da média prevista para a taxa de utilização mundial (84%)", afirma a companhia.

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