De acordo com o governo, a balança comercial de abril – até a segunda semana – registra um superávit de US$ 3,56 bilhões, com crescimento de 19% em comparação com o mesmo período do ano anterior.| Foto: Gelson Bampi/Sistema Fiep
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A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 15,36 bilhões no acumulado do ano, até a segunda semana de abril, segundo dados divulgado nesta terça-feira (12) pelo Ministério da Economia. O crescimento foi de 1,3% em comparação ao mesmo período de 2021. A soma das exportações e importações do mesmo período teve uma alta de 20,5%, atingindo US$ 147,1 bilhões, com as exportações chegando a US$ 81,23 bilhões e as importações a US$ 65,87 bilhões. De acordo com o governo, a balança comercial de abril – até a segunda semana – registra um superávit de US$ 3,56 bilhões, com crescimento de 19% em comparação com o mesmo período do ano anterior. As exportações no mês subiram 14,4% e somaram US$ 8,95 bilhões, enquanto as importações cresceram 11,6% e totalizaram US$ 5,39 bilhões.

Pelas exportações, até a segunda semana do mês, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontou redução na agropecuária (-4,4%), que somou US$ 2,21 bilhões, mas registrou alta nas vendas da indústria extrativa (+2,6%), com US$ 2,05 bilhões, e da indústria de transformação (+34,2%), que alcançou US$ 4,65 bilhões.

Na agropecuária, apesar do recuo no valor total, houve expansão nas exportações de trigo e centeio, não moídos (+314.623,5%), milho não moído, exceto milho doce (+232,3%) e café não torrado (+36,3%). Já na indústria extrativa, destacaram-se as vendas de outros minerais em bruto (+40,3%), minérios de níquel e seus concentrados (+389,6%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+59,6%).

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Na indústria de transformação, por sua vez, as principais altas foram de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+65,3%), óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+99,6%), e gorduras e óleos vegetais, soft, bruto, refinado ou fracionado (+113,5%).

Nas importações, até a segunda semana de abril os dados indicam crescimento de 25,6% nas compras da agropecuária, que somou US$ 144,31 milhões. A indústria extrativa, que chegou a US$ 177,80 milhões, teve redução de 37,4%, enquanto na indústria de transformação as importações subiram 16%, atingindo US$ 5,05 bilhões.

O movimento de crescimento nas importações da agropecuária foi puxado por trigo e centeio, não moídos (+28,6%), milho não moído, exceto milho doce (+287,2%) e soja (+238,3%). Apesar da redução no total, as compras da indústria extrativa aumentaram para outros minerais em bruto (+12,5%), outros minérios e concentrados dos metais de base (+26,6%) e carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+40,9%).

Já a indústria de transformação teve como destaque os aumentos das importações de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+42%), adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+148,6%), e inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (+124,2%).

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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