Bancos nacionais e estrangeiros estão revendo, para cima, as expectativas de crescimento (PIB) para a economia brasileira em 2022. O motivo é o bom desempenho do setor de serviços – que cresceu 1,7% em março sobre fevereiro, segundo o IBGE - e do emprego – foram criados 615,2 mil postos de trabalho com carteira assinada entre janeiro e março, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Mas, as estimativas para 2023 estão diminuindo, em função dos reflexos do maior aperto monetário para combater a inflação, cujas expectativas estão em alta. É um movimento que já foi destacado pela Gazeta do Povo.
O JP Morgan reviu as projeções de crescimento do PIB neste ano de 0,6% para 1%; o Credit Suisse, de 0,2% para 1,4%; o Citibank, de 0,1% para 0,7% e o Barclays, de 0,3% para 1%.
Movimento similar é visto nas instituições brasileiras: o Bradesco está projetando uma expansão de 1,5% para este ano e o Safra reviu suas estimativas de 0,2% para 0,8%. O Itaú manteve sua projeção em 1%, mas com expectativa de alta.