Bolsonaro disse que vida pregressa do general iraniano Qassem Soleimani, morto na quinta-feira (2), era “voltada em grande parte para o terrorismo”.
O presidente da República, Jair Bolsonaro| Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro evitou responder à pergunta de um apoiador nesta quinta-feira (14) sobre a permanência do presidente do Banco do Brasil (BB), André Brandão, no cargo. A apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse estar com pressa, que não poderia "gravar" e pediu desculpas por ser breve.

Bolsonaro teria decidido demitir Brandão, segundo o Estadão, pelo desgaste provocado com o anúncio de fechamento de 112 agências, com desligamento de 5 mil funcionários do banco. Além disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda tenta fazer com que o presidente mude de ideia.

No entanto, apesar de a reestruturação do banco ter agradado investidores e equipe econômica, o comunicado ocorre no momento em que o Executivo negocia apoio com parlamentares em troca de aliados nos comandos da Câmara e do Senado. Na bolsa de valores, as ações do BB caíram 4,94% na quarta (13) com os rumores da troca no comando do banco.