O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao lado do ministro da Cidadania, João Roma, concede entrevista à rádio “Brado”.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao lado do ministro da Cidadania, João Roma, concede entrevista à rádio “Brado”.| Foto: Reprodução Rádio Brado

O presidente Jair Bolsonaro (afirmou) afirmou, em entrevista concedida à rádio "Brado", da Bahia", nesta segunda-feira (9), que não será possível garantir 100% do aumento do benefício concedido pelo Bolsa Família porque é preciso "ter responsabilidade" com as contas públicas.

A declaração foi dada em meio à expectativa da entrega da MP que regulamenta o programa que deve substituir o Bolsa, batizado de Auxílio Brasil. Bolsonaro deve entregar a medida pessoalmente ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ainda na manhã de hoje. Uma PEC que prevê o parcelamento de precatórios da União também deve ser levada ao Congresso.

"Estamos em fase quase final de definirmos um novo valor do Bolsa Família. Nos criticam que essa última fase do auxílio emergencial são R$ 250, mas o Bolsa Família médio é R$ 192. E nós acertamos aqui no mínimo 50% de reajuste no Bolsa Família. Nós queremos é 100%, mas temos que ter responsabilidade", afirmou o presidente.

O governo federal quer elevar a média do benefício que será pago pelo novo Bolsa Família, hoje em R$ 192, para "no mínimo", nas palavras do presidente Jair Bolsonaro, R$ 300. A expectativa da equipe econômica é lançar em novembro de 2021 o programa social.

"A economia não pode quebrar. Se quebrar a economia não adianta você ganhar 1 milhão por mês que você não vai comprar um pãozinho", disse Bolsonaro.

Informações de bastidores dão conta que o substituto do programa BF deve conceder, entre outras coisas, uma "bolsa esporte", um voucher para ensino em instituições privadas, comunitárias confessionais ou filantrópicas e um auxílio à Inclusão Produtiva Rural.