A discussão envolve dois canais de filmes: um com produções brasileiras e chinesas e o outro com obras dos países do Brics
A discussão envolve dois canais de filmes: um com produções brasileiras e chinesas e o outro com obras dos países do Brics| Foto: Bigstock

Os governos do Brasil e da China deram início às discussões sobre a criação de dois canais de filmes. Um deles abrangeria produções feitas nos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), enquanto o outro destinaria sua grade à veiculação de vídeos exclusivamente brasileiros e chineses.

Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, os novos canais utilizariam a tecnologia streaming, em que o telespectador escolhe o que vai assistir, assim como na Netflix. O assunto foi debatido entre o ministro da Cidadania, Osmar Terra, e autoridades chinesas durante as reuniões preparatórias para a visita do presidente Jair Bolsonaro a Pequim.

O ministro diz que o objetivo é estimular coproduções entre Brasil e China, atraindo capital chinês para o cinema brasileiro, além de abrir um mercado de 600 milhões de chineses que assistem vídeos sob demanda. Terra ainda garantiu que a censura chinesa não seria um problema para as produções.