O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu estender até dezembro de 2020 a regra que proíbe o aumento na remuneração de dirigentes de instituições financeiras e a distribuição de dividendos acima do mínimo obrigatório. A primeira decisão do colegiado havia sido aplicar as vedações até 30 de setembro com o objetivo de fortalecer o colchão de recursos dos bancos e garantir que tenham recursos disponíveis para seguir emprestando a empresas e famílias, além de assegurar eventual absorção de perdas futuras. Agora, a proibição foi estendida até o fim do ano. O CMN também decidiu permitir que instituições financeiras liberem os recursos relativos a financiamentos imobiliários contratados até 30 de setembro de 2020 a partir do ato inicial do processo de registro da prenotação. Na prática, a medida pode facilitar e agilizar a liberação de recursos para pessoas físicas, empresas e demais participantes do segmento de construção civil, do mercado de imóveis e respectivas cadeias de fornecedores de bens e serviços. Para o Banco Central, a decisão pode mitigar os impactos da pandemia do novo coronavírus. A norma consiste em uma permissão, que será exercida conforme a política de crédito de cada instituição financeira.
CMN estende restrição de dividendos até dezembro de 2020
- 29/05/2020 17:51
- Estadão Conteúdo
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