Sistema S arrecadou R$ 17,7 bilhões em 2019
Manifestação da Fiesp em frente ao Congresso: governo ameaçou cortar contribuição a entidades como Sesi e Senai, mas nenhuma medida foi tomada e sistema teve maior arrecadação em três anos.| Foto: Lucio Bernardo Jr/Câmara dos Deputados

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) reagiu ao corte temporário de 50% das contribuições recolhidas pelas empresas para financiar o Sistema S, efetivada na terça (31) com a publicação da Medida Provisória 932/2020, que integra o pacote emergencial de ações para atenuar os impactos da pandemia do novo coronavírus na economia nacional. A entidade afirma que, por causa da MP, terão de ser fechadas 265 unidades e 10 mil trabalhadores serão demitidos, além de provocar a suspensão de 30 milhões de atendimentos e vagas no país. Em carta, a MP foi classificada de "unilateral" pela CNC, e criticada por não trazer corte de impostos. Segundo o documento, o governo não aceitou uma proposta da entidade para ações do Sesc e Senac, no total de R$ 1 bilhão, para o combate da pandemia do coronavírus em todo Brasil. Ao contrário, avalia, a MP fragiliza ainda mais a situação das empresas.