Cerimônia do início do novo contrato de concessão da rodovia Presidente Dutra e Rio-Santos contou com a presença de Bolsonaro e Tarcísio.
Cerimônia do início do novo contrato de concessão da rodovia Presidente Dutra e Rio-Santos contou com a presença de Bolsonaro e Tarcísio.| Foto: Clauber Cleber Caetano/PR.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou nesta sexta-feira (4) da cerimônia de assinatura do novo contrato de concessão das rodovias Presidente Dutra e Rio-Santos (BR-116-RJ/SP). Os leilões, vencidos pelo Grupo CCR, foram os maiores certames rodoviários promovidos pelo governo. Ao longo de 30 anos do contrato estão previstos investimentos de R$ 14,8 bilhões pelo grupo, que já operava a Via Dutra. O trecho concedido tem 625,8 quilômetros e faz a ligação entre as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro, além de fazer parte da conexão entre a Região Nordeste e a Sul do país.

Durante a cerimônia, Bolsonaro, que estava acompanhado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que as obras não vão beneficiar apenas o Rio de Janeiro e São Paulo, mas também o restante do país. "Essa entrega do Tarcísio [de Freitas] com a redução do pedágio na Dutra, a isenção de pedágio para motociclistas, é muito benéfica não só para São Paulo e Rio de Janeiro, mas para todo o Brasil", disse o presidente.

Entre as melhorias previstas na concessão, está a ampliação da capacidade da via no trecho da Serra das Araras, com a construção de uma nova pista, permitindo quatro faixas de rolamento por sentido e acostamentos. No total, serão 80,1 km de duplicações, 601,8 km de faixas adicionais e 144 km de vias marginais.

Está prevista ainda a implementação de 2,6 km de túneis, 128 passarelas e, no mínimo, 535 pontos de ônibus. Também estão previstas dez praças de pedágio em todo o trecho concedido, com concessão de desconto na tarifa para aqueles usuários frequentes das rodovias e isenção da tarifa para motociclistas.

"Se nós tivéssemos prorrogado o contrato e simplesmente atualizado a tarifa pelo IPCA, esse deslocamento Rio-São Paulo iria sair [por] R$ 70. Ele vai ser feito por R$ 50, e quem tiver a tag [de pedágio] vai pagar 5% menos. Vai fazer esse deslocamento por R$ 47", disse o ministro. Com informações da Agência Brasil.