O indicador separa seis faixas de renda familiar; a mais baixa corresponde a famílias que vivem com até R$ 1.638,70 por mês
O indicador separa seis faixas de renda familiar; a mais baixa corresponde a famílias que vivem com até R$ 1.638,70 por mês| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

As famílias com renda mais baixa viram os produtos consumidos por elas terem o preço aumentado em maior proporção do que as pessoas com renda mais alta. As informações são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e mostram que as famílias mais pobres sentiram uma inflação de 0,12% em agosto, enquanto as mais ricas viram um aumento de 0,08% no mesmo período.

Uma nota divulgada pelo Ipea mostra que o item “habitação” foi o principal responsável pela inflação para os mais pobres: "As altas de itens de grande peso na cesta de consumo desse segmento, como energia elétrica (3,85%), aluguel (0,63%) e taxa de água e esgoto (1,34%), geraram um forte impacto”. Enquanto isso, a inflação percebida pelos consumidores de renda mais elevada desacelerou mais por causa, especialmente, da deflação nas passagens aéreas. Na média, o preço dos bilhetes ficou 15,7% mais barato em agosto.

Se considerado o período de 12 meses, até agosto de 2019, a taxa de inflação das famílias de renda mais baixa acumulada ficou em 3,62%, número maior do que o visto na faixa de consumidores mais ricos, que foi de 3,36%.