A pesquisa envolveu ações práticas ligadas à economia do desenvolvimento, área voltada aos países mais pobres
A pesquisa envolveu ações práticas ligadas à economia do desenvolvimento, área voltada aos países mais pobres| Foto: Twitter/The Nobel Prize

A Academia Sueca concedeu nesta segunda-feira (14) o prêmio Nobel de Economia de 2019 à francesa Esther Duflo, ao indiano Abhijit Banerjee e ao norte-americano Michael Kremer. O trabalho do trio foi escolhido por contribuir para "melhorar a capacidade de combater a pobreza global", usando uma "nova abordagem que transformou a economia do desenvolvimento".

Para o comitê, um dos principais benefícios da pesquisa desenvolvida pelo trio, que foi realizada ao longo de 20 anos, foi a capacidade de combater a pobreza na prática. A abordagem baseada em experimentos de campo testou intervenções para beneficiar escolas no oeste do Quênia, onde os pesquisadores desenvolveram ações consideradas eficazes. "Como resultado direto de um dos estudos, mais de 5 milhões de crianças indianas se beneficiaram de programas eficazes de aulas de reforço nas escolas”, afirmou o comitê em comunicado.

Segundo o comitê, o projeto ainda trouxe “pesados ​​subsídios para cuidados de saúde preventivos, que foram introduzidos em muitos países". A ideia dos pesquisadores envolveu a divisão de grandes problemas em perguntas menores, que puderam ser mais bem aplicadas em experimentos focados diretamente entre as pessoas mais afetadas. "As pesquisas têm um grande potencial para melhorar ainda mais a vida das pessoas em pior situação do mundo", concluiu o comitê.

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