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Segundo OCDE, um dos impactos do crescimento menor do Brasil será no mercado de trabalho| Foto: AEN

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou, para baixo, as projeções de crescimento para a economia brasileira para 2022 e 2023. Para este ano, a previsão caiu de 1,4% pata 0,6%, E para 2023, a expectativa diminuiu de 2,1% para 1,2%.

Segundo o organismo internacional, para o qual o Brasil se candidatou a ser membro, a inflação crescente, a guerra na Ucrânia, e condições financeiras mais difíceis causaram uma erosão nos níveis de confiança e na demanda doméstica. “A eleição presidencial de 20222 está agregando incerteza, ajudando a manter o investimento contido até 2023. A recuperação do mercado de trabalho tem sido lenta”, destaca.

Para o PIB global, a projeção de crescimento também diminuiu para 2022, passando de 4,5% para 3%. Segundo a entidade, os países estão sendo atingidos pela alta no preço das commodities, que contribuem para maiores pressões inflacionárias e influenciam negativamente na renda real e nos gastos. “O freio no crescimento é um dos preços da guerra, que serão pagos por meio de salários e renda menores e menos oportunidades de trabalho.”