De acordo com cálculos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o hiato do produto – isto é, a diferença entre o crescimento efetivo do Produto Interno Bruto (PIB) e seu potencial – voltou a crescer no primeiro trimestre de 2020. Com os efeitos da pandemia, o indicador ficou em -4,7%, desempenho pior do que o registrado no quarto trimestre de 2019 (-4,2%). Segundo o Ibre, porém, o cenário deve se deteriorar ainda mais: para o segundo trimestre, a perspectiva é de que o indicador bata recorde. O pior resultado do indicador foi registrado no primeiro trimestre de 2017, em que houve hiato do produto de -6,6%. “Provavelmente teremos um hiato do produto na casa dos dois dígitos no segundo trimestre de 2020”, afirmou o pesquisador Claudio Considera, da FGV, ao jornal Valor Econômico. Ele explicou, ainda, que a ociosidade deve se refletir em queda da inflação e perda de emprego, com algo entre 17 e 20 milhões de pessoas desempregadas no país até o final do ano.
FGV prevê que ociosidade da economia deve bater recorde no 2º trimestre
- 12/06/2020 15:24
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