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O Kremlin alertou mais cedo que um embargo europeu às importações do petróleo iria pior gravemente a situação do mercado energético na Europa e “atingirá a todos”.| Foto: Agência Petrobras

O vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexandr Novak, alertou nesta segunda-feira (21) que a renúncia ao petróleo do país, que é debatida pela União Europeia, elevaria os preços do barril para cerca de US$ 300 (US$ 1,51 mil), com possibilidade de altas ainda maiores. A possível represália ocidental contra a invasão da Rússia à Ucrânia, segundo o representante do Kremlin, poderia fazer o barril saltar de valor para até US$ 500 (R$ 2,52 mil).

Novak, em entrevista coletiva, garantiu que é impossível renunciar ao petróleo russo, mas, que "essas declarações são feitas porque são importantes para os políticos". "Em todo o caso, vamos tentar ampliar a distribuição para o recente mercado da região da Ásia e Pacífico", disse o vice-primeiro-ministro, de acordo com a agência de notícias russa "Interfax". No último dia 9, Estados Unidos e Reino Unido anunciaram o veto das importações de petróleo produzidos pelos russos, como retaliação à invasão da Ucrânia.

Segundo o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, os ministros das Relações Exteriores dos países que integram o bloco examinariam hoje as sanções contra o setor petrolífero da Rússia. O Kremlin alertou mais cedo que um embargo europeu às importações do petróleo iria piorar gravemente a situação do mercado energético na Europa e "atingirá a todos"